Olá a todos!
Não sei com que nível de uma melancólica nostalgia vim escrever aqui hoje. Acho que uma leitura dos acontecimentos nos últimos anos aliado a esse clima de inverno desta terça-feira fria e inofensiva podem diagnosticar melhor isso. Então vamos seguindo assim, lenços, sem documentos.
Poderia dizer que é curioso se não fosse regra: é sempre no fim que se pensa no começo. Você aguarda uma eternidade para ver a sua vida passar no cinema, ver o mocinho, conhecer o mundo que o mocinho tem que livrar do perigo, a(s) mocinha(s), e mocinho que é mocinho de verdade tem sempre um oráculo, um mestre, alguém que sabe dizer exatamente na hora exata o que o mocinho deve fazer (o que torna ele tão legal quanto o mocinho pois, o mocinho só é mocinho por causa do mestre). Aí o longa acaba. E você passa a pensar o que aconteceu antes do Leão da MGM dar os três rugidos, o que aconteceu depois que os créditos começaram a subir e a tela ficou escura.
Todo esse trocadilho cinematográfico faz sentido quando se começa a considerar o roteiro que você tem nas mãos, como ganhar o Oscar com os recursos que você tem nas mãos? A primeira e óbvia resposta é ter ao seu lado a melhor equipe de pessoas para trabalhar, pessoas com as quais você possa dialogar sem mesmo ter que usar palavras. Pessoas que completem a sua idéia primeira que mesmo sendo vazia e infundada a princípio, possa através da pintura da sua equipe ser mais brilhante e precisa.
Verdade é que toda auto-biografia e meta-lingüagem estão fadadas ao menor e mais inocente possível ufanismo, mas nem por isso deve haver descrédito da história, pois ela acima de tudo é uma contribuição a memória dos dias que virão. Assim, mesmo que os prêmios não venham, quero brindar com doses de nostalgia a confecção desta película, e sem ser tendencioso (ou mesmo o sendo), dizer que esse é um filme maravilhoso...
E é sempre no fim que se pensa no começo...
Não sei com que nível de uma melancólica nostalgia vim escrever aqui hoje. Acho que uma leitura dos acontecimentos nos últimos anos aliado a esse clima de inverno desta terça-feira fria e inofensiva podem diagnosticar melhor isso. Então vamos seguindo assim, lenços, sem documentos.
Poderia dizer que é curioso se não fosse regra: é sempre no fim que se pensa no começo. Você aguarda uma eternidade para ver a sua vida passar no cinema, ver o mocinho, conhecer o mundo que o mocinho tem que livrar do perigo, a(s) mocinha(s), e mocinho que é mocinho de verdade tem sempre um oráculo, um mestre, alguém que sabe dizer exatamente na hora exata o que o mocinho deve fazer (o que torna ele tão legal quanto o mocinho pois, o mocinho só é mocinho por causa do mestre). Aí o longa acaba. E você passa a pensar o que aconteceu antes do Leão da MGM dar os três rugidos, o que aconteceu depois que os créditos começaram a subir e a tela ficou escura.
Todo esse trocadilho cinematográfico faz sentido quando se começa a considerar o roteiro que você tem nas mãos, como ganhar o Oscar com os recursos que você tem nas mãos? A primeira e óbvia resposta é ter ao seu lado a melhor equipe de pessoas para trabalhar, pessoas com as quais você possa dialogar sem mesmo ter que usar palavras. Pessoas que completem a sua idéia primeira que mesmo sendo vazia e infundada a princípio, possa através da pintura da sua equipe ser mais brilhante e precisa.
Verdade é que toda auto-biografia e meta-lingüagem estão fadadas ao menor e mais inocente possível ufanismo, mas nem por isso deve haver descrédito da história, pois ela acima de tudo é uma contribuição a memória dos dias que virão. Assim, mesmo que os prêmios não venham, quero brindar com doses de nostalgia a confecção desta película, e sem ser tendencioso (ou mesmo o sendo), dizer que esse é um filme maravilhoso...
E é sempre no fim que se pensa no começo...
2 comentários:
Voce repetiu no final a frase que mais me chamou a atenção ja no inicio: "é sempre no fim que se pensa no começo..." rss
nao sei se querendo, mas voce falou de varias coisas falando de uma so... meio doido??? =)
Não podemos nos esquecer
que o roteirista do filme das nossas vidas, somos nós, então assim é sempre possível modificar a história...
:P
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