segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ouça o que alguém diz...

Olá a todos!

É eu sei. Passei quase um semestre sem escrever. Mas nesse tempo eu estive tentando ir de encontro a idéia do título do blog, e fazer a diferença, para mim pelo menos. Bem, se eu não consegui, já é assunto para outras postagens, aliás só venho aqui para falar do que já aconteceu, ou seja o clichê deste espaço.
Os clichês em geral estão em toda a parte, e existe um para cada situação. Quando se escreve algo se imputa um sentido no produto final, uma espécie de mensagem escondida que só olhos muito atentos conseguem perceber ou, pelo menos tentam. Mas às vezes os olhos de quem lê dão uma cor que a princípio não havia na intenção inicial. Isso sem dúvida é totalmente saudável, mesmo que por vezes "tirar conclusões" seja tão algo perigoso quanto uma roleta russa.
Clichê neste caso é culpar o emissor da mensagem quando foi você que interpretou o que foi dito/escrito. O passo seguinte (clichê) é riscá-lo da sua lista e procurar algo que soe bem aos seus ouvidos/olhos, afinal nada mais comum (clichê) que se procure uma sombra que nos caiba. Mas como violar algumas auto-normas é algo que passa longe de ser algo tido como normal, os clichês permanecem e, se elogia o que se gosta e se deprecia o que não gosta.
O que entra em xeque aqui é o que se simula falando/escrevendo possa vir a ser um caminho para um entendimento do que não está claro, afinal palavras soltas podem ser um problema para quem não sabe interpretá-las corretamente. Enfim, juntar palavras é fácil, pontuá-las também, o que não é fácil é escapar dos clichês, e conseguir escrever algo novo ao mesmo tempo em que é tão comum...

Afinal, aquele que fala/escreve que mente, fala a verdade...